Nilo e os grandes templos: Luxor, Philae e Abu Simbel

A grandiosidade do Egito Antigo não está só nas pirâmides e esfinges. Os templos também são parte importante dessa história que data do período dos faraós e não faltam exemplares deles no país. As construções localizadas nas margens do rio Nilo são algumas das mais importantes, inclusive.

 

Na Antiguidade, os templos cumpriam a função de local de culto dos deuses e de celebração dos faraós. Acreditava-se que esse culto era essencial para que os deuses mantivessem a ordem do universo.

Os faraós tinham a responsabilidade de construir e manter os templos, enquanto os sacerdotes realizavam as celebrações. Inclusive, somente faraós e sacerdotes podiam ter acesso ao interior dos templos, restando aos cidadãos comuns reunirem-se em seu entorno para os rituais religiosos.

 

Mas hoje a história é diferente e qualquer pessoa pode visitar essas incríveis obras arquitetônicas. Continue a leitura para conhecer três delas que estão localizadas nas margens do rio Nilo, outro componente essencial da história egípcia.

 

1. Templo de Luxor, o sobrevivente das areias do deserto

Erguido entre 1400 e 1000 a.C, o Templo de Luxor fica na margem leste do Nilo na cidade de Luxor, antiga Tebas. Foi construído inicialmente no reinado de Amenófis III, depois ampliado por Ramsés II e finalizado no período mulçumano.

 

Em um estado de conservação impressionante, o Templo de Luxor tem 260 metros de largura e se destaca pelo santuário e pelas grandes esculturas e inscrições em relevo cravejadas em pilares imponentes. Foi construído em homenagem ao deus Amon e às divindades Mut (esposa de Amon) e Quespisiquis.

 

Apesar de ter atravessado mais de um milênio de pé, por vários séculos o Templo de Luxor ficou escondido sob as areias do deserto. Finalmente, em 1881, foi descoberto pelo arqueólogo Gaston Maspero. Em 1979, foi declarado Patrimônio Mundial pela Unesco.

 

2. Templo de Philae, uma homenagem à deusa do amor

O Templo de Philae faz referência à ilha de mesmo nome localizada no rio Nilo, nas proximidades da cidade de Aswan. Foi erguido em homenagem à deusa Ísis, a deusa do amor, e por essa razão também é chamado de Templo de Ísis.

 

Ele foi construído por volta de 690 a.C, por isso é considerado relativamente “novo” em comparação com outros templos conhecidos do Egito.

 

Um dos aspectos mais importantes de seu valor histórico, inclusive, está justamente no seu período de construção. Ele é considerado um registro dos últimos momentos do Egito Antigo que ficou consagrado na história, já que pouco tempo depois o país seria ocupado pelos romanos, iniciando-se uma nova fase da história.

 

Outro ponto importante da história do templo é que ele foi completamente movido de seu lugar antigo para o lugar atual. Após a construção da represa de Aswan, o templo sofria constantemente com as inundações, e para que fosse preservado foi totalmente deslocado e reconstruído com fidelidade na Ilha Aglika, ao sul da represa.

 

3. Templo de Abu Simbel, o templo duplo

Quando falamos do Templo de Abu Simbel, estamos falando de não um, mas de dois templos que são considerados uma das construções mais espetaculares do Egito.

 

São duas construções grandiosas escavadas nas rochas, incluindo grandes estátuas com uma riqueza impressionante de detalhes. Um dos templos é dedicado a Ramsés II e o outro a Nefertari, a primeira esposa deste importante faraó. Estima-se que os dois templos tenham sido construídos ao longo de duas décadas, em um período que foi de 1279 a 1213 a.C.

 

Assim como o Templo de Philae, o Templo de Abu Simbel também está localizado em Aswan e também precisou ser totalmente deslocado para uma área mais elevada a fim de evitar inundações. O projeto ambicioso foi levado a cabo de 1964 a 1968, assegurando a preservação deste importante patrimônio.

 

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